Entre oficinas de capoeira, músicas e rodas de conversa, a Feira Artesanato da Bahia marcou presença no I Festival da Capoeira – Ancestralidade e Resistência, realizado entre os dias 10 e 13 de março, no Centro Histórico de Salvador. Artesãs e artesãos baianos expuseram e comercializaram produtos artesanais relacionados à cultura da capoeira na Praça da Cruz Caída, em uma atividade paralela à programação do evento.

Instrumentos musicais, a exemplo de berimbaus, atabaques, pandeiros, agogôs, reco-recos e suas réplicas, foram expostos nos estandes. Além deles, bonecas de pano, quadros com arte em papel, roupas e acessórios artesanais também foram dispostos na feira.

Ângela Guimarães, coordenadora de Fomento ao Artesanato da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (CFA/Setre), visitou os estandes e conversou com artesãs e artesãos presentes. “Estamos ocupando um espaço belíssimo na Praça da Cruz Caída, com os instrumentos da capoeira, que são feitos de forma artesanal e representam essa articulação entre cultura, resistência, ancestralidade e artesanato”, disse ela sobre a importância de valorizar o artesanato produzido pela Capoeira.

Na ocasião, o mestre artesão Olavo da Bahia, que acumula mais de 50 anos como capoeirista, tocou berimbau e expôs seus produtos. “É muito importante ter uma feira de artesanato voltada diretamente para a capoeira, para incentivar e mostrar ao povo que é coisa de alto valor”, disse ele sobre a visibilidade que a feira levou aos seus trabalhos.

O Festival da Capoeira: Ancestralidade e Resistência é uma realização do coletivo Capoeira em Movimento e aconteceu entre os dias 10 e 13 de março, no Centro Histórico de Salvador, com o objetivo de estabelecer pontes entre as diversas expressões e vertentes da capoeira na Bahia, no Brasil e no mundo. A ocasião ofereceu rodas de conversa, música e oficinas de capoeira, além da feira de produtos artesanais.

A Feira Artesanato da Bahia no Festival da Capoeira é uma realização da Coordenação de Fomento ao Artesanato da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia e da Associação Fábrica Cultural, em parceria com o coletivo Capoeira em Movimento.

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